Olá. Espero que estejam bem em casa ou num ambiente controlado e a manter-se ativos neste período. O assunto de hoje tem a ver com marketing , de certo modo, mas sobretudo com o mercado de trabalho, acessibilidades e as barreiras que alguns de nós encontram nos processos de seleçãoo das empresas, que são cada vez mais sofisticados. Para a maioria de nós, sobretudo quando estamos à procura de um emprego digamos "convencional", o processo normalmente inclui uma candidatura, o envio de um CV e talvez uma carta de apresentação, e por fim rondas de entrevistas. No entanto, esse já não é o paradigma para todas as empresas ou todos os processos de seleção. Recentemente inscrevi-me em duas oportunidades para ganhar curriculo e talvez fazer algum dinheiro por conta própria e deparei-me com testes psicométricos. Ora, não foi a primeira vez que eu ouvi falar deste tipo de processo de seleção, pelo que perceho hoje passa-se por eles para se trabalhar até num call ce
Olá a todos os que possam estar por aí. Eu sei que este blogue está a ter um início um tanto inconstante que nem D. Fernando, Rei de Portugal em tempos idos, mas eu avisei que não sou pessoa de me cingir a um assunto só, e há coisas que, não sendo exatamente marketing, merecem ser partilhadas.
Estes dias ocorre a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria - vulgo Feira Medieval - e eu, como já devem ter percebido, adoro Feiras. Isso e Fogaças.
O que acontece é que uma Feira Medieval não seria, à partida, o lugar mais acessível no mundo para pessoas com mobilidade limitada, especialmente, porque passa-se num descampado, em monumentos medievais como castelos e mosteiros e é uma confusão tremenda em geral.
E por isso é que eu tenho de falar na Viagem Acessível. Eu já estive duas vezes na Viagem Medieval, e como não tenho limitações de maior, nunca prestei muita atenção aos pormenores, embora os tenha visto, mas tenho de dar os parabéns à organização do evento pot fazer aquilo que ainda se faz muito pouco em Portugal - tornar a viagem inclusiva.
Na Feira Medieval existem recriações, teatros e visitas guiadas aos museus, entre muitos outros eventos. Sabem o que a organização fez? Colocou voluntários a interpretar alguns destes eventos em Língua Gestual Portuguesa. para que todos possam acompanhar a História e as histórias do local. É mais do que a maioria dos programas de televisão fazem, por exemplo.
Mas não é só isso. Existem Programas da Feira em Braille e o aluguer de 2 cadeiras de rodas, para que todos possam desfrutar da Feira com os sentidos que lhes são acessíveis, abrindo as portas do Reino a todos, mesmo que não vejam, não ouçam ou não andem.
E como se não bastasse "Todos os voluntários da Viagem Acessível receberam formação técnica na área do turismo inclusivo."
Perceberam? Eles têm o cuidado de formar os voluntários, e não esperar que eles já venham ensinados. Outra boa lição para muitos neste nosso país.
E por isso tinha de vos falar nisto hoje. Porque todos somos importantes, e num país que vive em parte do turismo, a inclusão deveria ser uma prioridade, não valor acrescentado ou estratégia de marketing.
Deixo a minha vénia à Viagem Medieval por esta iniciativa magnífica, que já vai na sua sexta edição.
Podem consultar os horários da Viagem Acessível aqui.
Agora vocês devem estar a pensar "mas ela está a falar de D. Fernando porque...?". Eu respondo.
Estes dias ocorre a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria - vulgo Feira Medieval - e eu, como já devem ter percebido, adoro Feiras. Isso e Fogaças.
O que acontece é que uma Feira Medieval não seria, à partida, o lugar mais acessível no mundo para pessoas com mobilidade limitada, especialmente, porque passa-se num descampado, em monumentos medievais como castelos e mosteiros e é uma confusão tremenda em geral.
E por isso é que eu tenho de falar na Viagem Acessível. Eu já estive duas vezes na Viagem Medieval, e como não tenho limitações de maior, nunca prestei muita atenção aos pormenores, embora os tenha visto, mas tenho de dar os parabéns à organização do evento pot fazer aquilo que ainda se faz muito pouco em Portugal - tornar a viagem inclusiva.
Na Feira Medieval existem recriações, teatros e visitas guiadas aos museus, entre muitos outros eventos. Sabem o que a organização fez? Colocou voluntários a interpretar alguns destes eventos em Língua Gestual Portuguesa. para que todos possam acompanhar a História e as histórias do local. É mais do que a maioria dos programas de televisão fazem, por exemplo.
Mas não é só isso. Existem Programas da Feira em Braille e o aluguer de 2 cadeiras de rodas, para que todos possam desfrutar da Feira com os sentidos que lhes são acessíveis, abrindo as portas do Reino a todos, mesmo que não vejam, não ouçam ou não andem.
E como se não bastasse "Todos os voluntários da Viagem Acessível receberam formação técnica na área do turismo inclusivo."
Perceberam? Eles têm o cuidado de formar os voluntários, e não esperar que eles já venham ensinados. Outra boa lição para muitos neste nosso país.
E por isso tinha de vos falar nisto hoje. Porque todos somos importantes, e num país que vive em parte do turismo, a inclusão deveria ser uma prioridade, não valor acrescentado ou estratégia de marketing.
Deixo a minha vénia à Viagem Medieval por esta iniciativa magnífica, que já vai na sua sexta edição.
Podem consultar os horários da Viagem Acessível aqui.
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