Olá. Espero que estejam bem em casa ou num ambiente controlado e a manter-se ativos neste período. O assunto de hoje tem a ver com marketing , de certo modo, mas sobretudo com o mercado de trabalho, acessibilidades e as barreiras que alguns de nós encontram nos processos de seleçãoo das empresas, que são cada vez mais sofisticados. Para a maioria de nós, sobretudo quando estamos à procura de um emprego digamos "convencional", o processo normalmente inclui uma candidatura, o envio de um CV e talvez uma carta de apresentação, e por fim rondas de entrevistas. No entanto, esse já não é o paradigma para todas as empresas ou todos os processos de seleção. Recentemente inscrevi-me em duas oportunidades para ganhar curriculo e talvez fazer algum dinheiro por conta própria e deparei-me com testes psicométricos. Ora, não foi a primeira vez que eu ouvi falar deste tipo de processo de seleção, pelo que perceho hoje passa-se por eles para se trabalhar até num call ce
Ter uma marca global é um sonho que parece atingível no século XXI - afinal de contas, estamos todos conectados, compramos produtos de todas as partes do mundo, falamos com amigos que muitas vezes nunca vimos em "carne e osso". Mas não é bem assim.
Pensem em marcas realmente globais e que estão no mercado há vários anos. Coca-Cola, Nike, McDonald's, Ford, Apple...Facebook?
O que é que a maioria destas marcas tem um comum? Sim, são quase todas norte-americanas, mas mais do que isso. nasceram há 100 anos ou mais, e globalizaram-se durante o século XX - antes da era digital.
De facto, a era digital, com as suas mudanças rápidas e frequentes pode até ser mais um entrave do que um impulso para uma marca que pretende ser global. Muitos tentam e falham.
Criar uma marca global no século XXI não é assim tão diferente de criar uma há 100 anos - só se tem mais meios, um ritmo muito acelerado e mais dores de cabeça.
No fim das contas, é tudo uma questão de marketing, claro. O sucesso da globalização assenta na eficácia da comunicação.
Pessoalmente acho que existem 2 variáveis que são tão opostas como essenciais: igualdade e diferenciação.
Com igualdade quero dizer que todos os mercados devem ser tratados de forma igual, ou pelo menos equivalente - os mesmos produtos-chave, preços equitativos, as mesmas oportunidades para trabalhadores e clientes.
Isto é algo que a McDonald's, por exemplo, faz muito bem, e que a Starbucks, ao não lançar globalmente muitas das promoções e bebidas que se tornam virais nos EUA, faz muito mal - e eu acho que eles sabem disso.
Por diferenciação eu refiro-me a personalização. Adaptar a marca a cada cultura e aos seus hábitos, incluir produtos regionais, seguir as leis locais, adoptar os mesmos horários e práticas, ter serviço ao cliente na região, etc.
Basicamente uma marca global tem de misturar o seu ADN com o de cada mercado em que se insere, para que todos se identifiquem com ela nos seus valores essenciais.
Este é um equilíbrio difícil de conseguir, mas há quem o faça bem - talvez cada vez melhor.
Basta olhar para os artistas, por exemplo, que muitas vezes são banidos em certas culturas, enquanto outros são tão transversais que fazem cada concerto de acordo com o local, o evento e a ocasião.
É assim que um gestor de expansão ou um gestor local deve olhar para a sua marca - como se vender um produto fosse dar um espetáculo em que o objetivo é divertir, satisfazer e nunca aborrecer o espectador.
Cada público tem de se sentir incluído no todo, não ofendido por ele. É assim que uma marca se torna e mantém global.
Pensem em marcas realmente globais e que estão no mercado há vários anos. Coca-Cola, Nike, McDonald's, Ford, Apple...Facebook?
O que é que a maioria destas marcas tem um comum? Sim, são quase todas norte-americanas, mas mais do que isso. nasceram há 100 anos ou mais, e globalizaram-se durante o século XX - antes da era digital.
De facto, a era digital, com as suas mudanças rápidas e frequentes pode até ser mais um entrave do que um impulso para uma marca que pretende ser global. Muitos tentam e falham.
Criar uma marca global no século XXI não é assim tão diferente de criar uma há 100 anos - só se tem mais meios, um ritmo muito acelerado e mais dores de cabeça.
No fim das contas, é tudo uma questão de marketing, claro. O sucesso da globalização assenta na eficácia da comunicação.
Pessoalmente acho que existem 2 variáveis que são tão opostas como essenciais: igualdade e diferenciação.
Com igualdade quero dizer que todos os mercados devem ser tratados de forma igual, ou pelo menos equivalente - os mesmos produtos-chave, preços equitativos, as mesmas oportunidades para trabalhadores e clientes.
Isto é algo que a McDonald's, por exemplo, faz muito bem, e que a Starbucks, ao não lançar globalmente muitas das promoções e bebidas que se tornam virais nos EUA, faz muito mal - e eu acho que eles sabem disso.
Por diferenciação eu refiro-me a personalização. Adaptar a marca a cada cultura e aos seus hábitos, incluir produtos regionais, seguir as leis locais, adoptar os mesmos horários e práticas, ter serviço ao cliente na região, etc.
Basicamente uma marca global tem de misturar o seu ADN com o de cada mercado em que se insere, para que todos se identifiquem com ela nos seus valores essenciais.
Este é um equilíbrio difícil de conseguir, mas há quem o faça bem - talvez cada vez melhor.
Basta olhar para os artistas, por exemplo, que muitas vezes são banidos em certas culturas, enquanto outros são tão transversais que fazem cada concerto de acordo com o local, o evento e a ocasião.
É assim que um gestor de expansão ou um gestor local deve olhar para a sua marca - como se vender um produto fosse dar um espetáculo em que o objetivo é divertir, satisfazer e nunca aborrecer o espectador.
Cada público tem de se sentir incluído no todo, não ofendido por ele. É assim que uma marca se torna e mantém global.
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