Olá. Espero que estejam bem em casa ou num ambiente controlado e a manter-se ativos neste período. O assunto de hoje tem a ver com marketing , de certo modo, mas sobretudo com o mercado de trabalho, acessibilidades e as barreiras que alguns de nós encontram nos processos de seleçãoo das empresas, que são cada vez mais sofisticados. Para a maioria de nós, sobretudo quando estamos à procura de um emprego digamos "convencional", o processo normalmente inclui uma candidatura, o envio de um CV e talvez uma carta de apresentação, e por fim rondas de entrevistas. No entanto, esse já não é o paradigma para todas as empresas ou todos os processos de seleção. Recentemente inscrevi-me em duas oportunidades para ganhar curriculo e talvez fazer algum dinheiro por conta própria e deparei-me com testes psicométricos. Ora, não foi a primeira vez que eu ouvi falar deste tipo de processo de seleção, pelo que perceho hoje passa-se por eles para se trabalhar até num call ce
Vou contar-vos uma história no início deste artigo. Eu escrevi os primeiros 4 ou 5 de enfiada, e tinha uma mão-cheia de outras ideias quando abri as portas deste espaço. Depois "perdi o gás", e comecei a publicar em tempo real. E o engraçado é que todos os dias venho com ideias de falar de uma coisa e acabo por ser puxada para um assunto ligeiramente diferente.
Estarei a ser vítima do marketing? É que em tempos dizia-se que o intuito do marketing - desculpem, publicidade - era que fossem às compras para trazer alfaces e acabassem com uma frigideira nova no carrinho.
Mas não é de publicidade que eu quero falar hoje. Neste artigo eu quero assumir o papel de um dicionário e discutir 3 palavras bem populares no marketing - especialmente digital - neste momento.
Familiaridade. Proximidade. Autenticidade.
Porque é que vos trago o Funil hoje? Porque ele se impôs quando eu estava à procura de imagens para este artigo. E ao confessar isto, eu estou a ser autêntica.
A autenticidade é provavelmente a palavra do dia na literatura sobre marketing. Com o mercado a ser controlado pela procura - os clientes e possíveis clientes - é preciso criar uma imagem que inspire confiança, que os faça identificar com os valores da marca e no fundo, ir pelo Funil abaixo e comprar ou aderir,
A questão é que a autenticidade não pode ser fabricada. Para se ser autentico tem de ser transparente ou ter muito jeito para aplicar filtros sem parecer que os estamos a usar.
É por isso que a verdadeira autenticidade é difícil de conseguir. E isso faz alguns profissionais - e amadores - cair no erro de confundir os termos. Isso acontece particularmente com a proximidade.
Comunicação ou marketing de proximidade relaciona-se com o tom que é usado para chegar ao publico-alvo e a forma como se passa a mensagem.
Ao tratar-vos por "tu", eu crio proximidade, por exemplo. Ao fazer campanhas de sensibilização junto das comunidades, as marcas ou instituições conseguem um efeito semelhante.
Por outro lado, os clientes têm uma perceção de autencidade quando é usado conteúdo - testemunhos, por exemplo - gerado pelos utilizadores, ou quando a marca usa a comunidade numa campanha e depois a apoia com donativos, exercendo aquilo a que se chama Responsabilidade Social.
O problema é quando se quer chegar demasiado próximo, parecer demasiado autêntico. As famílias felizes dos anos 50 muitas vezes nem eram famílias, tentar mostrar "situações reais" encenadas não cria empatia. Fazer "parte da família" não implica interagir diretamente com os intervenientes ou ter o direito de lhes "invadir" a vida, mesmo que eles nos autorizem a fazê-lo.
No mundo das redes sociais, muitas vezes deixamos que as pessoas nos vejam completamente sem filtros, que façam parte da nossa família afastada. No fundo, damos um sentido errado à familiaridade.
A familiaridade é o conhecimento que o público tem da marca, a facilidade com que se lembra dela quando precisa de um produto da categoria X, em que ela opera. É esse o objetivo do marketing - que a nossa marca seja a primeira a "vir à cabeça" dos consumidores.
É claro que é importante criar autenticidade e proximidade. O mundo digital obriga a isso. Mas ser acessível e transparente é diferente de nos expor-mos demais, de criar uma imagem insustentável.
Por isso é preciso encontrar um equilíbrio, saber até onde a proximidade é desejável e quando já estamos a ir longe demais. Acreditem, demasiada informação pode decididamente virar-se contra vocês.
Estarei a ser vítima do marketing? É que em tempos dizia-se que o intuito do marketing - desculpem, publicidade - era que fossem às compras para trazer alfaces e acabassem com uma frigideira nova no carrinho.
Mas não é de publicidade que eu quero falar hoje. Neste artigo eu quero assumir o papel de um dicionário e discutir 3 palavras bem populares no marketing - especialmente digital - neste momento.
Familiaridade. Proximidade. Autenticidade.
Porque é que vos trago o Funil hoje? Porque ele se impôs quando eu estava à procura de imagens para este artigo. E ao confessar isto, eu estou a ser autêntica.
A autenticidade é provavelmente a palavra do dia na literatura sobre marketing. Com o mercado a ser controlado pela procura - os clientes e possíveis clientes - é preciso criar uma imagem que inspire confiança, que os faça identificar com os valores da marca e no fundo, ir pelo Funil abaixo e comprar ou aderir,
A questão é que a autenticidade não pode ser fabricada. Para se ser autentico tem de ser transparente ou ter muito jeito para aplicar filtros sem parecer que os estamos a usar.
É por isso que a verdadeira autenticidade é difícil de conseguir. E isso faz alguns profissionais - e amadores - cair no erro de confundir os termos. Isso acontece particularmente com a proximidade.
Comunicação ou marketing de proximidade relaciona-se com o tom que é usado para chegar ao publico-alvo e a forma como se passa a mensagem.
Ao tratar-vos por "tu", eu crio proximidade, por exemplo. Ao fazer campanhas de sensibilização junto das comunidades, as marcas ou instituições conseguem um efeito semelhante.
Por outro lado, os clientes têm uma perceção de autencidade quando é usado conteúdo - testemunhos, por exemplo - gerado pelos utilizadores, ou quando a marca usa a comunidade numa campanha e depois a apoia com donativos, exercendo aquilo a que se chama Responsabilidade Social.
O problema é quando se quer chegar demasiado próximo, parecer demasiado autêntico. As famílias felizes dos anos 50 muitas vezes nem eram famílias, tentar mostrar "situações reais" encenadas não cria empatia. Fazer "parte da família" não implica interagir diretamente com os intervenientes ou ter o direito de lhes "invadir" a vida, mesmo que eles nos autorizem a fazê-lo.
No mundo das redes sociais, muitas vezes deixamos que as pessoas nos vejam completamente sem filtros, que façam parte da nossa família afastada. No fundo, damos um sentido errado à familiaridade.
A familiaridade é o conhecimento que o público tem da marca, a facilidade com que se lembra dela quando precisa de um produto da categoria X, em que ela opera. É esse o objetivo do marketing - que a nossa marca seja a primeira a "vir à cabeça" dos consumidores.
É claro que é importante criar autenticidade e proximidade. O mundo digital obriga a isso. Mas ser acessível e transparente é diferente de nos expor-mos demais, de criar uma imagem insustentável.
Por isso é preciso encontrar um equilíbrio, saber até onde a proximidade é desejável e quando já estamos a ir longe demais. Acreditem, demasiada informação pode decididamente virar-se contra vocês.
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