Olá. Espero que estejam bem em casa ou num ambiente controlado e a manter-se ativos neste período. O assunto de hoje tem a ver com marketing , de certo modo, mas sobretudo com o mercado de trabalho, acessibilidades e as barreiras que alguns de nós encontram nos processos de seleçãoo das empresas, que são cada vez mais sofisticados. Para a maioria de nós, sobretudo quando estamos à procura de um emprego digamos "convencional", o processo normalmente inclui uma candidatura, o envio de um CV e talvez uma carta de apresentação, e por fim rondas de entrevistas. No entanto, esse já não é o paradigma para todas as empresas ou todos os processos de seleção. Recentemente inscrevi-me em duas oportunidades para ganhar curriculo e talvez fazer algum dinheiro por conta própria e deparei-me com testes psicométricos. Ora, não foi a primeira vez que eu ouvi falar deste tipo de processo de seleção, pelo que perceho hoje passa-se por eles para se trabalhar até num call ce
Hoje vamos falar de politica. Não porque eu tenho um interesse particular no assunto, ou porque quero defender um partido (aviso já que não sou leal a nenhum) mas porque há muito a dizer sobre o marketing politico, especialmente em ano de eleições.
Quem pensa que o marketing não entra na politica está bem distraído. É verdade que os políticos não vos vendem coisas - vendem ideias, candidatos, governos - mas não é por isso que os vários intervenientes não nos "enchem os ouvidos".
Alias, querem melhor prova de que o marketing politico existe do que o facto de haver um espaço dedicado a publicidade da responsabilidade dos partidos - sim, estou a falar do "Direito de Antena"?
Mas não é disso que eu quero falar hoje. O tema de hoje é o marketing de guerrilha que os partidos - e os meios de comunicação - fazem entre eles.
Eu sei que não se discute politica - por isso é que é tão difícil falar nela. Mas é engraçado observar o circo que ela vai gerando. Ora vejamos.
Temos governo, oposição, PR, geringonça e depois temos a Assembleia da República. Por mim, dispensava grande parte dos outros e ficava só o PR e a AR - mas não é o que temos.
A oposição tanto ataca como concorda - até dá em slogans de campanha iguais - e se está na segunda categoria é frouxa, ninguém vota nela. Aparentemente concorrência desleal é o que se quer no mercado politico deste País - que se dane o bem geral.
Temos um partido parado no tempo que está sempre contra tudo e contra todos...até os parceiros. E depois perde Câmaras e desce nas sondagens - talvez esteja na altura certa para um rebranding, não acham?
E depois temos aquela coisa mais gritante de todas que são as bombas que vão caindo sabe-se lá bem de onde...quando dá jeito. E isso torna sempre o Verão bem quente, que por norma há eleições para qualquer coisa em outubro.
E todos caímos neste marketing - por vezes enganoso. Fala-se em grandes famílias, em dispositivos de proteção pessoal que afinal colocam as pessoas em perigo...e muitas vezes isto vem, mesmo que não seja óbvio, de um partido opositor que funciona exatamente da mesma forma.
Pessoal do marketing - não me digam que nunca viram isto..."burger wars" diz-vos alguma coisa?
Atenção, eu não tenho mesmo filiação politica nenhuma, mas sinto-me inclinada para concordar com o senhor que dizia que as pessoas individuais ou empresas não deveriam ser prejudicadas em concursos - e não só - por fazer parte da grande família.
Mas vocês preferem que as coisas sejam feitas por quem é mais competente, mesmo que seja sobrinho de um ministro, ou de um concorrente menos capaz que se calhar até é militante de um dos partidos da oposição?
Lembrem-se, o nome pode ajudar a abrir portas, mas é o mérito - por norma - que faz com que sejamos convidados a ficar...não queiram estar no lugar de alguém que foi rejeitado, sabendo que era o melhor candidato, só por causa do nome (acaba por não ser muito diferente de ser discriminado por raça, sexo ou religião, já viram?)
Vamos usar os neurónios em vez de engolir e regurgitar tudo o que ouvimos, sim?
Quem pensa que o marketing não entra na politica está bem distraído. É verdade que os políticos não vos vendem coisas - vendem ideias, candidatos, governos - mas não é por isso que os vários intervenientes não nos "enchem os ouvidos".
Alias, querem melhor prova de que o marketing politico existe do que o facto de haver um espaço dedicado a publicidade da responsabilidade dos partidos - sim, estou a falar do "Direito de Antena"?
Mas não é disso que eu quero falar hoje. O tema de hoje é o marketing de guerrilha que os partidos - e os meios de comunicação - fazem entre eles.
Eu sei que não se discute politica - por isso é que é tão difícil falar nela. Mas é engraçado observar o circo que ela vai gerando. Ora vejamos.
Temos governo, oposição, PR, geringonça e depois temos a Assembleia da República. Por mim, dispensava grande parte dos outros e ficava só o PR e a AR - mas não é o que temos.
A oposição tanto ataca como concorda - até dá em slogans de campanha iguais - e se está na segunda categoria é frouxa, ninguém vota nela. Aparentemente concorrência desleal é o que se quer no mercado politico deste País - que se dane o bem geral.
Temos um partido parado no tempo que está sempre contra tudo e contra todos...até os parceiros. E depois perde Câmaras e desce nas sondagens - talvez esteja na altura certa para um rebranding, não acham?
E depois temos aquela coisa mais gritante de todas que são as bombas que vão caindo sabe-se lá bem de onde...quando dá jeito. E isso torna sempre o Verão bem quente, que por norma há eleições para qualquer coisa em outubro.
E todos caímos neste marketing - por vezes enganoso. Fala-se em grandes famílias, em dispositivos de proteção pessoal que afinal colocam as pessoas em perigo...e muitas vezes isto vem, mesmo que não seja óbvio, de um partido opositor que funciona exatamente da mesma forma.
Pessoal do marketing - não me digam que nunca viram isto..."burger wars" diz-vos alguma coisa?
Atenção, eu não tenho mesmo filiação politica nenhuma, mas sinto-me inclinada para concordar com o senhor que dizia que as pessoas individuais ou empresas não deveriam ser prejudicadas em concursos - e não só - por fazer parte da grande família.
Mas vocês preferem que as coisas sejam feitas por quem é mais competente, mesmo que seja sobrinho de um ministro, ou de um concorrente menos capaz que se calhar até é militante de um dos partidos da oposição?
Lembrem-se, o nome pode ajudar a abrir portas, mas é o mérito - por norma - que faz com que sejamos convidados a ficar...não queiram estar no lugar de alguém que foi rejeitado, sabendo que era o melhor candidato, só por causa do nome (acaba por não ser muito diferente de ser discriminado por raça, sexo ou religião, já viram?)
Vamos usar os neurónios em vez de engolir e regurgitar tudo o que ouvimos, sim?
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