Olá. Espero que estejam bem em casa ou num ambiente controlado e a manter-se ativos neste período. O assunto de hoje tem a ver com marketing , de certo modo, mas sobretudo com o mercado de trabalho, acessibilidades e as barreiras que alguns de nós encontram nos processos de seleçãoo das empresas, que são cada vez mais sofisticados. Para a maioria de nós, sobretudo quando estamos à procura de um emprego digamos "convencional", o processo normalmente inclui uma candidatura, o envio de um CV e talvez uma carta de apresentação, e por fim rondas de entrevistas. No entanto, esse já não é o paradigma para todas as empresas ou todos os processos de seleção. Recentemente inscrevi-me em duas oportunidades para ganhar curriculo e talvez fazer algum dinheiro por conta própria e deparei-me com testes psicométricos. Ora, não foi a primeira vez que eu ouvi falar deste tipo de processo de seleção, pelo que perceho hoje passa-se por eles para se trabalhar até num call ce
Tenho uma confissão a fazer. Hoje estive para dar um dia de folga ao Marketing da Teresa e escrever uma coisa mais pessoal, mas fui desviada para outro assunto, e ainda bem, porque acho que é cedo demais para trazer questões filosóficas e pessoais para este espaço.
Assim sendo, hoje vou falar sobre Estudos de Mercado, mais precisamente Questionários Online (em geral, não o site em particular).
Eu já mencionei aqui que os Estudos de Mercado são um elemento essencial para a construção da estratégia de marketing de uma empresa.
Eu às vezes até gostava de trabalhar nesta área, porque adoro pesquisa, padrões de comportamento, dados (desde que não venham em tabelas de Excel) e todo esse mundo de que resultam estes estudos.
Mas em Portugal, deixem que vos diga, são muito mal feitos.
Peço imensa desculpa se ofender alguém, mas os questionários online só funcionam porque há um incentivo - e não é a vontade de ajudar a sociedade, mas sim o dinheiro ou os prémios atribuídos pela participação, que levam os inquiridos a responder.
Acham mesmo que alguém ficaria uma hora a responder a perguntas exaustivas e repetitivas sem receber nada em troca? Então experimentem fazer um inquérito e oferecer nada às pessoas.
Eu percebo que muitas perguntas são de controlo, e até que a repetição por vezes é para refrescar a memória às pessoas, mas ninguém gosta de ver 40 anúncios de seguida, tentar memorizar todos e depois só ter de responder sobre um.
Também ninguém gosta de ver o mesmo anúncio irritante aos bocadinhos 5 vezes seguidas. Isso parece mais uma técnica de tortura - à quinta vez a pessoa responde exatamente aquilo que pensa que é a resposta.
E esse é o maior problema de todos.
As perguntas são tantas e tão iguais, que as pessoas respondem por impulso, sem ler, ou simplesmente a resposta que acham que as leva mais longe ou dá mais dinheiro (aliás, como em tudo nesta vida, se formos a pensar bem no assunto).
A minha conclusão é que os Estudos de Mercado estão fatalmente viciados, e mesmo sabendo que todos queremos ganhar o nosso prémio, e por isso vamos a jogo, eu acho que a forma de fazer estes estudos tem de mudar.
Como, não sei, Talvez vos diga um dia, se for contratada por uma empresa de Estudos de Mercado.
Por agora aconselho quem tenha tempo e recursos a observar os consumidores diretamente. Tirar estatísticas dos sites e redes sociais, pedir relatórios aos vendedores e outros dados do género.
Neste momento parece-me ser a melhor forma de obter informação concreta e objetiva.
Assim sendo, hoje vou falar sobre Estudos de Mercado, mais precisamente Questionários Online (em geral, não o site em particular).
Eu já mencionei aqui que os Estudos de Mercado são um elemento essencial para a construção da estratégia de marketing de uma empresa.
Eu às vezes até gostava de trabalhar nesta área, porque adoro pesquisa, padrões de comportamento, dados (desde que não venham em tabelas de Excel) e todo esse mundo de que resultam estes estudos.
Mas em Portugal, deixem que vos diga, são muito mal feitos.
Peço imensa desculpa se ofender alguém, mas os questionários online só funcionam porque há um incentivo - e não é a vontade de ajudar a sociedade, mas sim o dinheiro ou os prémios atribuídos pela participação, que levam os inquiridos a responder.
Acham mesmo que alguém ficaria uma hora a responder a perguntas exaustivas e repetitivas sem receber nada em troca? Então experimentem fazer um inquérito e oferecer nada às pessoas.
Eu percebo que muitas perguntas são de controlo, e até que a repetição por vezes é para refrescar a memória às pessoas, mas ninguém gosta de ver 40 anúncios de seguida, tentar memorizar todos e depois só ter de responder sobre um.
Também ninguém gosta de ver o mesmo anúncio irritante aos bocadinhos 5 vezes seguidas. Isso parece mais uma técnica de tortura - à quinta vez a pessoa responde exatamente aquilo que pensa que é a resposta.
E esse é o maior problema de todos.
As perguntas são tantas e tão iguais, que as pessoas respondem por impulso, sem ler, ou simplesmente a resposta que acham que as leva mais longe ou dá mais dinheiro (aliás, como em tudo nesta vida, se formos a pensar bem no assunto).
A minha conclusão é que os Estudos de Mercado estão fatalmente viciados, e mesmo sabendo que todos queremos ganhar o nosso prémio, e por isso vamos a jogo, eu acho que a forma de fazer estes estudos tem de mudar.
Como, não sei, Talvez vos diga um dia, se for contratada por uma empresa de Estudos de Mercado.
Por agora aconselho quem tenha tempo e recursos a observar os consumidores diretamente. Tirar estatísticas dos sites e redes sociais, pedir relatórios aos vendedores e outros dados do género.
Neste momento parece-me ser a melhor forma de obter informação concreta e objetiva.
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